quinta-feira, 31 de março de 2011

QUERO SER JOHN MALKOVICH

Craig Schwartz é um desempregado que consegue um emprego de arquivista no andar sete e meio, onde todas as pessoas andam encurvadas. Lá ele descobre um portal (localizado atrás de um pequeno armário) que o leva direto à mente de John Malkovich, onde pode permanecer por quinze minutos em um plano de primeira-pessoa (como se fosse seus olhos) e, logo depois, é lançado à margem de uma estrada. Impressionado com a descoberta, conta a Maxine, colega de trabalho e pretendente de Craig, sobre sua maravilhosa experiência, e assim resolvem alugar a passagem para outras pessoas, dentre elas o próprio John Malkovich.

Procure ler o mínimo possível sobre este filme. Isto é crucial para aproveitar melhor o que aparece em cena.

Duração: 112 min

Gênero: Comédia

Censura: 18 Anos

Elenco

Prêmios e indicações

Oscar 2000 (EUA)

  • Recebeu três indicações, nas categorias de melhor diretor, melhor roteiro original e melhor atriz coadjuvante (Catherine Keener).

Globo de Ouro 2000 (EUA)

  • Recebeu quatro indicações, nas categorias de melhor filme em comédia / musical, melhor roteiro e melhor atriz coadjuvante (Catherine Keener e Cameron Diaz).

Prêmio César 2000 (França)

  • Indicado na categoria de melhor filme estrangeiro.

BAFTA 2000 (Reino Unido)

  • Venceu na categoria de melhor roteiro original.
  • Indicado nas categorias de melhor edição e melhor atriz coadjuvante (Cameron Diaz).

Prêmio Bodil 2001 (Dinamarca)

  • Indicado como melhor filme americano.

Independent Spirit Awards 2000 (EUA)

  • Venceu nas categorias melhor filme de estréia e melhor primeiro roteiro (Charlie Kaufman)
  • Indicado na categoria de melhor ator principal (John Cusack)

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Próximo Filme do Cineclube Mossoró:


09/04
- O Segredo dos Seus Olhos

Todos serão exibidos no Hotel Villa Oeste, a partir das 19:00hr, com ENTRADA FRANCA! Imperdíveis! Contamos com a presença de todos e todas! ______________________________________________________________

segunda-feira, 28 de março de 2011

Mossoró - A Capital Nacional do Homicídio

Estamos próximos do fim do mês de março. Pós-carnaval, início das aulas, continuidade das mortes. Mossoró, terra do sol, e que um dia pretendeu (e claro que esse pretender é algo irreal e típico de filme da Disney) ser Capital da Cultura. Isso, cultura. Cultura do lixo, cultura do rio podre, das moscas. Cultura da expulsão dos poetas da COBAL. Cultura da falta de incentivo aos grupos de teatro, aos cineclubes, cultura de desvalorização do próprio nome de Elizeu Ventania. Cultura do MegaFest – onde tem-se a ilusão de que eu sou feliz porque POSSO, e estou lá porque tenho POSSES, ou porque passei os dois primeiros meses do ano juntando dinheiro para lá estar -, Mossoró, cidade que homenageia e se todo santo ano a glória de um dia ter espantado um bandido e sua trupe daqui. Claro, ou esperava-se que as autoridades políticas e as pessoas de bem da cidade deixassem os cangaceiros se instalar, fazer moradia e reinar na cidade? Essa glória é reinventada todo ano em nossa cidade. Mossoró é uma cidade Museu, vive do passado, literalmente. E em falar em museu, bem, onde anda o nosso? Por que não expulsar Fernandinho Beira-Mar então? Por que não expulsar, ou melhor, algo ainda mais básico do que expulsar, por que não capturar, julgar, prender e encarcerar os bandidos que cometeram quase 50 assassinatos em nossa cidade até o momento (agora mesmo deve ter ocorrido mais um)? Porque em vez de trazer inúmeras bandas baianas no meio do ano para cá, a cidade (Prefeitura e Senhora Prefeita) não investem pelo menos 10% do que seria investido nesse festival de baixarias baianas de penúltima categoria em nossa (des)segurança pública? Ou será que estou captando errado e esse Corredor Cultural realmente está fazendo com que a cultura do povo mossoroense se eleve a níveis nunca antes vistos na história dessa cidade? Será que estou tão cego assim e não percebo tais melhorias? Será que estou cego e realmente o Lauro Monte Filho ainda sobrevive para contar alguma estória? Será que estou cego e não percebo que os senhores administradores e grandes incentivadores da cultura mossoroense viram o Cine Pax morrer aos poucos por conta da “permissão” de venda que é dada aos vendedores de dvds piratas em cada esquina da cidade, tendo o Vuco-Vuco Trade Center Comercial Ltda. sendo a Blockbuster da classe média-baixa? Por sinal, já percebo a migração das classes mais altas na compra dos famosos “2 é 5”, “5 é 10”. Será que eu estou realmente cego e não percebi que um shopping (ou seria centro comercial?) foi levantado à custa do pagamento de impostos do povo trabalhador, e foi levantando para o bel-prazer dos novabetanianos? Será que somente os novabetanianos são gente? Somente eles podem comprar? Aliás, algo ainda mais importante, será que um shopping é realmente o ingrediente X e mais necessário para fazer feliz um povo tão cansado de sofrer, de ver a corrupção “gritando”, os poderosos mandando e desmandando e ainda enviando rosas? Onde fica (se é que fica) o acesso para esse Centro Comercial da cidade por parte dos moradores do Alto do São Manoel, Vingt Rosado, etc...? Onde é que fica a polícia? Claro, já sei, óbvio. Tolice a minha, perdão. A polícia, ou boa parte dela fica de prontidão no MegaFest, no Cidade Junina. É lógico, onde estava com a cabeça de pensar que um cidadão comum, que fica em casa e quem sabe se arrisca bravamente de ir tomar um sorvete com o filho ou cerveja com um amigo na esquina mereceria ter viaturas circulando, apenas para dizer “estamos aí”. Quem costuma dizer “estamos aí” são os bandidos, estão aí, ali, em todo canto. Mas eles não podem e nem devem estar no MegaFest, claro. É pedir para manchar demais a imagem da ex-futura-um-dia-quem-sabe-NUNCA Capital da Cultura.

“Ó, mundo tão desigual Tudo é tão desigual De um lado este carnaval Do outro a fome total...” (Gilberto Gil)

“Homem-primata, capitalismo selvagem...” (Titãs)


Jônatas Andrade

Acadêmico do curso de Pedagogia Cineclubista (e incentivador da cultura) por amor, e não pelo dinheiro. Mossoroense de nascença, sobrevivente na raça.

quinta-feira, 24 de março de 2011






O Cineclube Mossoró terá o prazer em exibir “MÁ EDUCAÇÃO", no dia 26/03 (sábado). ENTRADA FRANCA. A sessão será a partir das 19:00hr, no Hotel Villa Oeste, e após, ocorrerá o costumeiro debate.

CENSURA: 18 ANOS.


Release:

Madri, 1980. Enrique Goded (Fele Martínez) é um cineasta que passa por um bloqueio criativo e está tendo problemas em elaborar um novo projeto. É quando se aproxima dele um ator que procura trabalho, se identificando como Ignacio Rodriguez (Gael García Bernal), que foi o amigo mais íntimo de Enrique e também o primeiro amor da sua vida, quando ainda eram garotos e estudavam no mesmo colégio. Goded recebe do antigo amigo um roteiro entitulado "A Visita", que parcialmente foi elaborado com experiências de vida que ambos tiveram. Goded lê o roteiro com profundo interesse. Este relata as fortes tendências de pedofilia que tinha um professor de literatura deles, o padre Manolo (Daniel Giménez Cacho), que vendo Ignacio e Enrique em atitude suspeita diz que vai expulsar Enrique. Ignacio, sabendo que Manolo era apaixonado por ele, diz que fará qualquer coisa se ele não expulsar Enrique. Então Manolo promete e molesta Ignacio, mas não cumpre a promessa e expulsa Enrique. Goded decide usar a história como base do seu próximo filme e, por causa de um isqueiro, vai até a casa de Ignacio e constata uma verdade surpreendente.


Título Original: La Mala Educación
Gênero: Drama
Duração: 1 hr 45 min
Ano de Lançamento: 2004
Direção: Pedro Almodóvar
Roteiro: Pedro Almodóvar
Produção: Pedro Almodóvar e Agustín Almodóvar

quinta-feira, 17 de março de 2011

Cineclube Mossoró
apresenta

19 de Março (Sábado) a partir das 19h

No Hotel Villa Oeste

Debate após o filme!

ENTRADA FRANCA!


terça-feira, 15 de março de 2011

Rádio TV Web Lembrança entrevista Adriana Vieira e Vando Maciel

Após a primeira exibição de 2011, o Cineclube Mossoró relembra o momento da sua idealização, ainda no ano de 2006.

Acompanhe a entrevista com Vando Maciel, do Núcleo Organizativo do Cineclube e Adriana Vieira, também organizadora e uma das idealizadoras do cineclubismo em Mossoró.

Matéria no DeFato, sobre o Cineclube Mossoró

Cineclube retornar atividades e propõe exibir produção local
A semana começou movimentada para o setor cultural. Ontem, dia 14, amantes da poesia se encontraram no auditório da Estação das Artes Eliseu Ventania para celebrar o Dia Nacional da Poesia. A data, no entanto, foi o pretexto utilizado pela equipe do Cine Clube Mossoró para retornar às atividades deste ano.
A primeira sessão também aconteceu ontem na Estação das Artes com a exibição do clássico "O carteiro e o Poeta". "Estamos nos juntando para divulgar as atividades do cineclube, bem como trazer mais gente para a poesia e conhecer os nossos poetas", ressalta Aryanne Queiroz, cineclubista. Já neste sábado, 19, as sessões retornam ao seu local de costume, no Hotel Villa Oeste, às 19h, com entrada franca.
O propósito do projeto é atrair público para a sétima arte, bem como criar discussão crítica sobre o audiovisual. Tanto que após cada sessão tem-se início uma rodada de discussão sobre a temática da obra exibida.
O projeto começou em Mossoró em 2007 e, nestes quatro anos, grandes clássicos entraram em cartaz. "A intenção do cineclube é a qualidade e não o quesito quantidade, claro que queremos muita participação, mas primamos, pela discussão", reforça a cineclubista.
Com a sua proposta alternativa, durante muito tempo o Cineclube permaneceu sendo a única forma pública de exibição das películas em Mossoró, durante o período que a cidade viveu órfã de salas de exibição. "Ter a possibilidade de tecer observações sobre o filme ou os temas nele abordados, fomentando um pensamento crítico que é possível em projetos de cinema alternativo como o Cineclube Mossoró", é o que defende a entidade.
E as edições deste ano devem ser bem diferentes. Segundo a organização, a entidade pretende realizar sessões especiais e programações mais elaboradas para atrair e dinamizar as exibições. "Estamos conversando com o pessoal do audiovisual para, antes de cada longa, possam exibir um curta produzido na cidade. É uma forma de valorizarmos o trabalho local e dar mais visibilidade às produções", justifica Aryanne Queiroz.
Matéria retirada do site: http://www.defato.com/mossoro.php#mat6

O Cineclube Mossoró começa as atividades do ano com quase 100 pessoas no auditório da Estação das Artes Elizeu Ventania

Uma multidão sedenta por cultura e apaixonada por cinema se junta ao Cineclube Mossoró na sua sessão especial em homenagem à poesia

A primeira sessão do ano foi uma homenagem ao dia nacional da poesia e, em especial, a um dos grandes poetas latinos, Pablo Neruda. ‘O Carteiro e o Poeta’, película de 1994, dirigido pelo indiano Michael Radford levou neste simbólico 14 de Março quase 100 pessoas ao auditório da Estação das Artes Elizeu Ventania.

Começamos a programação com a música e a poesia do cantor, compositor e poeta Genildo Costa, da vizinha cidade Grossos. Em seguida exibimos os curtas ‘O Poeta e a Bicicleta” dirigido por Thalles Chaves, Gustavo Luz e Toinha Lopes, que conta a história do poeta mossoroense Antônio Francisco e ‘O que é Cineclube’ que a partir de várias vozes da América Latina conhecemos um pouco da história do movimento cineclubista. Fizemos sorteios de alguns livros, gentilmente doados ao Cineclube, e por fim realizamos o debate, característica do movimento cineclubista, o estímulo ao debate pós-créditos. A seguir podemos conferir alguns comentários e depoimentos que se deram durantes e após o debate.

“O filme é um verdadeiro manual, sem regras, de como fazer poesia construído pelo simples e humilde Mário, o único carteiro da ilha, e pelo grande poeta Neruda. O filme permite nos balançar no balanço do mar de Neruda e Mário, diante das preciosas conversas e rimas entres os dois”, relata Adriana Vieira do Núcleo Organizativo do Cineclube Mossoró.

Comentando sobre a atividade, ainda na calçada da Estação das Artes, João Paulo, o jovem advogado da Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares, fala que o evento foi muito importante para Mossoró, não apenas para a cena artística e cultural, mas para comunidade como um todo. “O Cineclube Mossoró se mostra a cada dia como um espaço alternativo e democrático de acesso à produção cinematográfica. É um espaço de resistência à massificação cultural, onde podemos através das películas não somente nos debruçar sobre a sétima arte, mas também fazer uma análise crítica de nossas interfaces, sejam estas, social, econômica ou até mesmo da nossa própria subjetividade. Parabéns aos e as cineclubistas, avant!” conclui João Paulo.

Ainda no debate pós-filme, Socorro Fernandes da Academia Feminina de Letras de Mossoró coloca que todo o filme foi bastante marcante, mas as palavras mais tocantes foi as de Mário, quando este questionado por Neruda, diz “mas a poesia pertence não somente a quem escreve, mas também a quem dela precisa”.

Foi uma sessão bastante marcante, inclusive para Romilson, um jovem adolescente, que atualmente mora na rua, e que nunca tinha conseguido entrar naquele auditório e ao final do filme falou para uma das organizadoras do Cineclube “eu nunca tinha visto um filme deste tamanho... eu gostei... ah eu lembro dessas cenas”, diz ele apontando para o encarte do filme.

Além do debate alguns participantes, como Giovane Rodrigues, Mário Gerson e Socorro Fernandes declamaram poesias. Mário Gerson declamou um de sua autoria, que compôs ali mesmo entre o calor do auditório, das pessoas e das lágrimas de emoção causada pelo brilhante ‘O Carteiro e o Poeta’.

Seguiremos o ano com muitas outras sessões, que para muitas pessoas serão sempre especiais.

Disponibilizamos a programação das próximas sessões do Cineclube Mossoró, que acontecerá todos os sábados, já a partir do próximo, às 19h no Hotel Villa Oeste, na Avenida Presidente Dutra.

19/03 - R$ 1,99 - Um Supermercado Que Vende Palavras (próximo sábado)

26/03 - Má Educação

02/04 - Quero Ser John Malkovich

09/04 - O Segredo dos Seus Olhos

Para continuar acompanhando a programação do Cineclube Mossoró siga-nos:






quinta-feira, 10 de março de 2011

O Carteiro e o Poeta

A obra audiovisual “O Carteiro e o Poeta” é um romance italiano, no qual retrata o desenrolar de uma amizade entre Pablo Neruda, exilado por motivos políticos em uma ilha na Itália, e um carteiro de origem humilde, responsável pela entrega das correspondências destinadas ao poeta chileno.

No decorrer dos fatos demonstrados na película, percebe-se como pano de fundo uma sociedade atravessando um problemático período pós Segunda Guerra Mundial. No entanto, isso não impede que o filme esbanje uma atmosfera sublime, com uma beleza poética ímpar, no qual o personagem do carteiro absorve ensinamentos do grande Neruda, tendo este despertado um espírito pesquisador e crítico no referido mensageiro, da mesma maneira que lhe ensinou a enxergar as sutilezas maravilhosas da natureza através de metáforas.

Um longa metragem com sabor de drama, porém, sem se tornar piegas, deixando um gostinho especial de quero mais, tocando profundamente e de maneira singela a todos que tiverem uma alma sedenta de poesia.

O Cineclube Mossoró, em sua Sessão Especial, exibirá “O CARTEIRO E O POETA”, dia 14/03(segunda-feira), comemorando o Dia da Poesia. ENTRADA FRANCA. A abertura do evento será a partir das 17:00hr, no Auditório da Estação das Artes. A exibição da película será às 18:00hr, e após, ocorrerá o debate. Ao final, sorteio de livros, gentilmente doados para a ocasião. Confirmada a presença de figuras ilustres da nossa cidade.


Título Original: il Postino
Lançamento: 1994 (Itália)
Direção: Michael Radford
Atores: Massimo Troisi, Philippe Noiret, Maria Grazia Cucinotta, Renato Scarpa
Duração: 109 min
Gênero: Romance
Censura: Livre


Oscar 1996 (EUA)
• Venceu na categoria de Melhor Trilha Sonora Original, composta por Luis Enríquez Bacalov.
• O filme também foi indicado para os prêmios de Melhor Ator (Massimo Troisi), Melhor Diretor, Melhor Filme e Melhor Roteiro Adaptado.

Academia Japonesa de Cinema 1997 (Japão)
• Venceu na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.

BAFTA 1996 (Reino Unido)
• Venceu na categoria de Melhor Filme em Língua Não Inglesa.
Recebeu o Prêmio Anthony Asquith para música de filme e o Prêmio David Lean de direção.
• Indicado nas categorias de Melhor Atuação de Ator Protagonista (Massimo Troisi) e Melhor Roteiro Adaptado.

Prêmio David di Donatello 1995 (Itália)
• Venceu na categoria de Melhor Edição.
• Indicado na categoria de Melhor Música.

Premios Sant Jordi 1996 (Espanha)
• Venceu na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.

Mostra Internacional de Cinema São Paulo 1995 (Brasil)
• Recebeu o Prêmio da Audiência como melhor filme.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Dia 03 de Março de 2011 - Aniversário de 04 anos do Cineclube Mossoró

PARTE I
Com a força de um gigante
É com muita honra que faço parte dessa equipe de editores. Projetos como esses devem ser respeitados e apreciados com a mesma intensidade. Fazer, trabalhar, inventar e reinventar cultura nesse país ainda é uma façanha para poucos e o CINECLUBE MOSSORÓ tem sido um gigante e um sobrevivente a todas as adversidades que tem enfretado para existir. Eu o parabenizo pelos seus 4 anos e sua vontade de continuar existindo.
E a todos vocês apaixonados por cinema sejam muito bem vindos!


Simone Costa - Membro do Cineclube Mossoró

PARTE II

Sonhando juntos

Não há projetos efetivos sem membros fortes e sonhadores. Com o Cineclube Mossoró não seria diferente. A possibilidade de sonhar se faz igual em todos os seres, é algo democrático e comum, sem preconceitos, porém, não são todos que se arriscam a tal ato.
Para os sonhadores, as barreiras que surgem no decorrer da caminhada são somente fatores temporários de limitação, posto que as mãos unidas têm muito mais força que uma só para “levantar a poeira e dar a volta por cima”.
Com o pouco tempo que me tenho “enamorado” do Cineclube, já tenho a opinião formada que ele nasceu de um sonho para se transformar em instrumento de mutação do senso crítico daqueles que participam ativa ou passivamente deste projeto ou até mesmo dos pré-conceitos que insistem em nos rodear.
Parabenizo a cada ser-sonhador que depositou sua parcela de contribuição no Cineclube Mossoró, desde o início até hoje, sem exceções, inclusive com críticas que serviram de “alerta” para engrandecê-lo como um todo.
Em constante fase de metamorfose, “perdendo” uns membros, “ganhando” outros, o movimento cineclubista mossoroense não desiste de incentivar a cultura, posto que almeja pungentemente “ressuscitar” as almas questionadoras e críticas, do público e das massas, que se encontram aparentemente “mortas” no íntimo destes.
E é com imenso orgulho que faço parte dessa equipe! Obrigada Cineclube Mossoró, pela sua existência e pelo seu ímpeto de engrandecer mentes!

Aryanne Queiroz – Membro do Cineclube Mossoró